14 de novembro de 2024

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Arthur Elias rebate presidente do Flamengo por fala preconceituosa

Por FI

Campinas, SP, 12 – O técnico da seleção brasileira feminina de futebol, Arthur Elias, criticou a declaração do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que disse ter sugerido ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que as partidas da Copa do Mundo Feminina de 2027, que vai ser disputada no Brasil, fossem jogadas no estádio do Bangu ou do América e não no Maracanã porque só teriam “duas mil pessoas”.

Na coletiva após a convocação da seleção feminina para os amistosos contra a Austrália, Arthur Elias foi questionado pela jornalista Renata Mendonça, do Grupo Globo, sobre esta situação e chamou a fala de Landim de “bastante infeliz”, e afirmou que o presidente do Flamengo está “desinformado” sobre o que é o futebol feminino.
ESPAÇO DO FUTEBOL FEMININO

O treinador da seleção disse que falas como a de Landim servem também como um espaço para poder mostrar o que é o futebol feminino.
“Eu acho que é uma grande oportunidade para levar a ele as informações corretas, claramente ele estava desinformado sobre o que significa a Copa do Mundo Feminina já há, pelo menos duas edições, lotando os estádios”, disse Arthur Elias.

Ele também lembrou da importância de ter os clubes unidos para que o Brasil possa realizar uma boa Copa do Mundo em 2027.

“Foi uma declaração bastante infeliz do presidente, mas eu entendo como uma oportunidade, se a gente ficar entrando em polêmica, em briga um com o outro, a gente não vai criar o ambiente que a gente precisa para desenvolver o futebol feminino e, principalmente, fazer uma grande Copa com o apoio de todos os clubes do futebol brasileiro. A CBF já vem apoiando muito, mas a gente precisa de todos os clubes juntos, eles compõem o futebol feminino”, afirmou o treinador da seleção.

Arthur Elias ainda se colocou à disposição para conversar com os dirigentes dos clubes, caso eles queiram, sobre o que significa a modalidade no Brasil.
“Eu estou à disposição, como treinador da seleção brasileira, a conversar com qualquer presidente, todos os presidentes sobre o contexto do futebol feminino brasileiro”, concluiu.